“In the crucible of a crisis, in all that calamity and uncertainty—when those waves are rolling and high, and the winds are strong—leaders get better in these moments.”
Essa mensagem encorajadora foi uma das muitas entregues pelo professor James E. Robison de Administração de Empresas na Harvard Business School (HBS), em um recente seminário virtual para prefeitos e líderes municipais em todo o mundo. Destacando as lições do lendário explorador britânico Ernest Shackleton na expedição de 1914-16 à Antártica, ele enfatizou as qualidades de liderança que Shackleton apelou para unir e inspirar sua tripulação de 27 homens em uma série de desastres aparentemente intransponíveis. Ele trouxe todos de volta com vida após meses em um deserto de gelo.
A Pandemia surgiu calma e silenciosa, aos poucos ganhou terreno e foi invadindo e tomando tudo o que considerávamos liberdade, direito, dever etc. Os conceitos mudaram, as diretrizes tiveram que ser adaptadas e tudo mudou como uma mudança de estação.
Mesmo tendo o Home Office no DNA da Dynalogic desde os primeiros dias, surgiu em nossa liderança uma grande preocupação em meados de março, início do lockdown: manter a saúde mental de nossos colaboradores.
Antes, mesmo o mais recluso colaborador tinha seus momentos sociais, fosse nas suas pedaladas, no futebol, nas corridas ou em qualquer atividade ao ar livre, mas a partir daquele momento, tudo virou meio que desinformação, números truncados, verdades nem tão verdadeiras.
Para navegar nesse mar tortuoso de confinamento e pandemia, lançamos mão de várias ações bem interessantes. Nossa primeira missão foi identificar quem precisaria de um apoio, fosse uma conversa, um telefonema. Aumentamos consideravelmente nossas conversas informais e 1:1 com todos e por fim, iniciamos os happy hours on line, onde pudemos conversar informalmente sobre todo e qualquer tema.
Alguns de nossos colaboradores foram mais além, oferecendo consultorias para a montagem de home offices ou revisando CVs de quem perdeu alguma posição de trabalho. Fizemos também uma ação em conjunto, doando cestas básicas para uma comunidade em SP. Cada um fez o que podia para ajudar, nesse momento tão difícil para todos.
Como será a segunda onda? Não sabemos. Mas aprendemos muito com tudo o que já passamos, e seguiremos tomando as devidas ações de cuidado em atenção com a nossa equipe.
Escuta atenta as necessidades, comunicação aberta e honesta, transmitir confiança, e tratar cada pessoa como indivíduo único – foram essas atitudes, aliadas aos nossos valores, que nos ajudaram a passar por esse período desafiador. Acreditamos que uma boa gestão é participativa e empática e é assim que lideramos. Nem sempre dá tudo certo, mas nossos líderes são sempre presentes e atentos, nos bons e nos maus momentos.